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Paola 1 ano e Helena 3 anos

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Paola em breve completa seu primeiro aninho. É um bebê expressivo, comilão, chiclete de mamãe. Continua com um leve refluxo e faz tratamento homeopático devido a recorrentes bronquiolites no período inicial na creche.

Helena completou seus 3 anos no fim do mês passado. Falante, sensível, adora ir à creche, desenhar, comer saladas (acho que posso considerar este um ponto positivo da APLV, afinal provou doces e industrializados muito mais tarde).

Felicidade é poder vê-las crescendo saudáveis e felizes!  Agradeço a quem acompanha o blog e logo posto novidades 😉

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Falsas formas de diagnosticar e tratar a APLV

Os charlatões não perdoam =(

Testes para alergia sem evidência científica estão resultando tanto em falsos positivos quanto falsos negativos, colocando pessoas em risco, alertam médicos de uma rede global de pesquisa que publicaram um novo manual para orientar leigos.

Leia na íntegra: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/diagnosticos-e-tratamentos-ineficazes-para-alergia-proliferam-diz-cientista.html

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Paola com 4 meses

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Depois de “andar em círculos” por tanto tempo, podemos dizer que enfim fechou-se o diagnóstico de refluxo apenas. Testamos o Aptamil AR e não reagiu, as crises diminuiram, enfim, NÃO é aplv. Estamos aliviados porém refluxo também não é fácil. Ainda assim, crescendo e aprontando como qualquer bebê, a minha pequeninha. Agradeço a todos que comentam, continuarei postando artigos relacionados a APLV sempre que possível! Um abraço!

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Paola com 2 meses

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Passando pra contar as novidades da pequena Paola. Comecei a dieta de exclusão como mencionei no último post e depois de 20 dias fazendo-a descobri que o Equilid, remédio que tomava para aumentar a produção de leite, tem lactose na composição. Ou seja, não fiz a dieta direito… Seu ganho de peso vem sendo o mínimo do normal, no máx 700g mês. Tivemos a vinda de um novo inimigo: logo após o 1º mês começou a ter mais sintomas e diagnosticou-se refluxo portanto iniciamos medicação (label e losec) e melhorou um pouco, mas não tanto quanto esperei; achei que as coisas não poderiam piorar (ledo engano…). Decidimos com a pediatra que testaríamos um leite normal anti refluxo, pra ver se diminuiria, usamos o Nan AR. Tomou só 2 mamadeiras mas já foi o suficiente pra desandar tudo: engasgos, nariz trancado, chiado, mais refluxo e muito mais choro, basicamente após cada mamada. E então? Mamãe com a pulga atrás da orelha decide voltar ao Neocate de complemento e à dieta da exclusão, mas desta vez mais atenta a remédios. Agora esperar pra observar se melhora e aguardar a consulta com a gastropediatra (a mesma que cuidou da Helena) daqui algumas semanas.

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Torta de limão

Recebi esta receita por email e não poderia ter ficado mais tentada para testar, parece deliciosa! hhhmmm

Obrigada Emily! #ficaadica Ana Monteiro Alimentos pessoal de POA!

Torta Branca de Neve - Divulgação Ana Monteiro

 Intolerantes ao glúten e alérgicos ao leite não precisam limitar a sua dieta a pratos sem graça e não apetitosos. Oferecer alimentos que agradem ao paladar e também aos olhos deste público é o objetivo da Ana Monteiro Alimentos.  A receita abaixo, uma deliciosa torta de limão coberta com generosa camada de merengue, por exemplo, é livre de glúten, leite e de seus derivados. O prato é apenas um do menu da empresa, que conta com 20 receitas elaboradoras artesanalmente sob rígidos padrões nos processos de produção, eliminando das receitas, do ambiente de preparo e das embalagens quaisquer resquícios de glúten e leite. Inaugurando sua sede em Porto Alegre, a Ana Monteiro Alimentos trabalha com rígidos padrões nos processos de produção, eliminando das receitas, do ambiente de preparo e das embalagens quaisquer resquícios de glúten e leite. A empresa atende aos clientes sob encomenda e também com produtos à pronta entrega congelados. Todas as opções são feitas com ingredientes naturais e sem conservantes.

 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Os produtos Ana Monteiro são livres de leite e derivados, e portanto atendem às pessoas alérgicas à proteína, e por consequência às intolerantes à lactose também. Um produto sem lactose (o açúcar do leite) não necessariamente é livre de leite. Assim, o leite sem lactose não pode ser ingerido pelos alérgicos à proteína do leite.

 A receita da Torta Branca de Neve é uma excelente sugestão para a sobremesa de domingo ou para o chá da tarde.

 Ingredientes para a massa:

– 300 gramas de farinha de arroz

– 150 gramas de margarina sem leite

– 1 ovo

– 100 ml de água

Ingredientes para o creme:

– 1 lata de leite condensado de soja

– 5 gemas

– suco de 2 limões

Ingredientes para o merengue:

– 5 claras

– 150 gramas de açúcar

– 100 ml de água

Modo de preparo:

Misture a farinha, a margarina e o ovo em uma batedeira até formar uma massa homogênea. Pegue a mistura e forre o fundo e as laterais até a altura de três dedos de uma forma removível. Reserve. Para o creme, bata o leite condensado de soja com o suco dos limões e as gemas no liquidificador. Acrescente o creme sobre a massa. Asse por aproximadamente 20 minutos com forno pré-aquecido em 180ºC.

 Para o merengue, misture o açúcar e a água em uma panela, leve ao fogo e deixe ferver, até formar uma calda fina e reserve. Em uma batedeira, bata as claras até ficar em ponto de suspiro, então derrame a calda ainda quente e bata por mais cinco minutos. Para finalizar, cubra a torta com o merengue e raspas de limão e leve para a geladeira por aproximadamente duas horas.

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Nem tudo é alergia alimentar… por Renata Pinotti

Adorei este texto por este motivo segue abaixo!

http://www.danonenutricao.com.br/alergia-ao-leite-de-vaca/noticias/nem-tudo-e-alergia-alimentar

por Renata Pinotti – Nutricionista, Mestra em Nutrição Humana Aplicada www.alergiaaoleitedevaca.com.br

Há dez anos o cenário no Brasil considerava a alergia alimentar como muito rara e poucos profissionais associavam-na aos sintomas apresentados pelos bebês e crianças.

 Em contrapartida, atualmente nos deparamos com uma realidade oposta, em que muitos sintomas são diretamente associados à alergia a alimentos, principalmente alergia á proteína do leite, sem necessariamente ser esse o diagnóstico.  Apesar de parecer uma boa evolução, os dois extremos são negativos, pois nos deparamos com um número grande de crianças, e até adultos, com restrições alimentares severas sem necessidade.

A alergia alimentar é freqüente principalmente em crianças e precisa ser investigada sempre que houver sintomas sugestivos. Alguns exames podem ser solicitados pelo médico, porém nenhum é capaz de concluir ou descartar a hipótese de alergia alimentar sozinho. Eles devem ser analisados junto com a história clínica e a resposta da criança à dieta de restrição. 
É importante enfatizar que exames que medem a presença de IgG específica para alimentos (sangue ou saliva) não são indicados para diagnóstico de alergia alimentar. A interpretação desses exames tem sido realizada de forma equivocada e eles não são recomendados pelas principais sociedades médicas internacionais e nacionais na área, apenas a dieta isenta dos alimentos alergênicos seguida do teste de provocação oral (TPO) é capaz de confirmar a suspeita de alergia alimentar.

É necessário considerar que existem muitos tipos de reações adversas a alimentos que não envolvem o sistema de defesa do organismo e por isso não podem ser consideradas alergias. 

As intolerâncias são um grande exemplo: A intolerância à lactose é decorrente da diminuição ou ausência de lactase, enzima que digere a lactose (açúcar do leite), como a lactose não consegue ser digerida totalmente, a pessoa com intolerância ao consumir alimentos como leite pode apresentar gases, distensão abdominal, dor de cabeça, desconforto gástrico e em alguns casos diarréia. A pessoa com intolerância se beneficia com a dieta, tem remissão dos sintomas com a retirada do leite, mas o diagnóstico não era alergia ao leite, isso precisa ficar claro, pois essas pessoas se beneficiam com alimentos de baixa lactose e que possuem as proteínas do leite como alguns tipos de manteiga e as fórmulas HA (hipoalergênicas), por exemplo, alimentos que não podem ser consumidos por crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Outro ponto importante é dissociar a alergia de intolerância, pois atualmente temos muitas padarias e restaurantes funcionais que se denominam isentos de leite, porém eles usam a manteiga que possui proteínas do leite e não pode ser consumida por crianças com APLV, em quase todas as preparações.

Outro fator de confusão é decorrente das propriedades normais dos alimentos, por exemplo: mamão é uma fruta laxativa e solta o intestino, portanto, se uma criança com alergia alimentar consumir um mamão e as fezes ficarem amolecidas não podemos dizer diretamente que foi uma reação alérgica ao mamão, pode ter sido apenas porque ele é laxativo.

Já o feijão pode aumentar a produção de gases, pois é um alimento fermentativo, desta forma, pessoas que apresentam cólicas e distensão abdominal após comer feijão não são alérgicas a esse alimento, os sintomas normalmente são decorrentes dos compostos fenólicos que ele possui, por conta desses compostos serem desprendidos na água, orienta-se que o feijão deva ficar de molho da noite para o dia (em torno de 10 horas) e que a água seja trocada antes de cozinhá-lo.

Alguns alimentos são liberadores de histamina como o morango, o kiwi e o tomate.
Uma criança alérgica normalmente tem seus mastócitos (células de defesa do organismo) cheias de histamina, substância que quando cai na corrente sanguínea provoca os sintomas alérgicos (edema dos olhos e lábios, pápulas vermelhas na pele, coceira, dificuldade para respirar, etc). Desta forma,  se uma criança alérgica consumir esses alimentos a membrana dos mastócitos poderá se romper liberando mais histamina na corrente sanguínea e acarretar a reação, mas não podemos afirmar imediatamente que foi uma reação alérgica ao morango por exemplo, pode ter sido apenas porque ele é liberador de histamina. Nesses casos, se a criança consumir o morango em uma fase estável, em que não tenha tanta histamina em seus mastócitos, ela não apresentará reação.

Na vigência de sintomas sugestivos é preciso sempre considerar e investigar a hipótese de alergia alimentar. Porém, também é necessário lembrar que nem tudo é alergia!

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Depoimento – Mamãe Ana Paula

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Minha querida amiga Ana Paula fez o relato do diagnóstico da sua filha Laura… =) O caso dela teve muitas voltas até chegar ao diagnóstico de APLV, vale a pena ler para se informar! Obrigada querida (L)

Minha grande amiga, confidente, pessoa e mãe que eu admiro muito, que por sinal é a dona deste blog, (Obrigada pelo convite, Sa) me pediu para escrever o relato de como foi a descoberta da APLV da minha filha mais nova, Laura! E aqui estou para contar com o máximo de detalhes possível, afinal, o caso dela foi completamente diferente de tudo que eu já havia lido a respeito desta alergia!

Vamos começar do início, a Laura nasceu no dia 12/12/2014 com 36 semanas de gestação, em uma cesárea de emergência, pois os batimentos cardíacos dela estavam muito fracos. A gestação toda já foi muito complicada e de alto risco já que eu tenho trombofilia (problema genético que se não tratado durante a gestação pode causar problemas gravíssimos para a mãe e o bebê). Porém, com a médica obstetra certa, e tomando as injeções de anticoagulante diariamente, tudo acabou bem, mesmo ela sendo um pouco prematura. Ela nasceu e não precisou nem ir para incubadora, foi direto para o quarto comigo. A cesárea correu super bem, e após 48h eu já estava de alta. Quando estava com as malas prontas para ir pra casa, a enfermeira me comunica que eu só poderia ir a hora que a Laura ganhasse alta, e para isso, ela teria que fazer cocô, o tal do primeiro cocô chamado mecônio, que o bebê geralmente faz nas primeiras horas de vida! Eu fiquei super chateada, pois estava doida para ir pra casa, afinal, tenho outro filho e não via a hora de poder estar em casa com ele e meu marido novamente. Algumas horas depois, no mesmo dia, uma enfermeira veio me ver e soube que eu não podia ir embora devido a Laura não ter feito cocô ainda, então ela chamou outra enfermeira, e fomos todas em uma sala de atendimento ao recém nascido, onde elas fizeram uma estimulação com cotonete e lubrificante para que o mecônio viesse, e sim, ele veio, e assim ganhamos alta na mesma hora! Bem, no dia seguinte, a Laura terminou de eliminar o mecônio, e depois fazia “cocô” a cada 4 dias mais ou menos, até completar 14 dias de vida. Eu digo que foi “cocô” entre aspas, porque a quantidade era tão pequena, que mal borrava a fralda. Quando ela completou 14 dias, batemos as fotos de newborn dela, e até chegamos a comentar que era muito estranho, pois a barriga dela estava meio inchada e arredondada, mas pensamos que poderia ser só uma fase, e que em breve iria melhorar!

Acontece que o tempo foi passando, e as coisas foram piorando muito, a barriga que estava inchadinha virou um quarteirão enorme, mais dura que pedra, e ela passou a chorar um pouco! Toda vez que mamava jogava o corpo pra trás e choramingava, durante a mamada, como se estivesse sentindo muita dor. Ela que no início mamava cerca de 40 minutos, passou a diminuir o tempo das mamadas, até que chegou o dia que ela mamava por 3 minutos apenas, e em seguida vomitava tudo! Mas não eram vômitos normais, era quantidade muito grande de vômito para aquele tamanho de gente rsss. Foram dois dias assim, até que finalmente me caiu a ficha “Caramba, ela não faz cocô desde o dia que bateu as fotos de newborn”, e pasmem, nisso já havia passado 22 dias (isso mesmo, vinte e dois dias). Aí você que está lendo deve pensar COMO que eu não percebi isso antes? Bom, sinceramente o que mais me fez demorar pra perceber, foi o fato de que apesar de tantos dias assim, ela chorava pouco, pouquíssimo, e como ela nunca fez cocô de verdade, eu me acostumei com as fraldas levemente borradas e achei que aquilo era normal (porque nestes 22 dias ela chegou a borrar levemente as fraldas algumas vezes, mas nunca quantidade suficiente pra dizer que fez cocô de verdade).

Imediatamente, assim que me dei conta do tempo que ela estava sem fazer cocô, comprei o supositório de glicerina (glicerin), e usei nela. Juro, eu nunca vi tanto cocô saindo de uma criança tão pequena, ela encheu 7 fraldas seguidas, imediatamente após inserir o Glicerin. Mas encheu a ponto de mal dar tempo de tirar uma fralda pra colocar outra, saiu muitaaaaaaa quantidade. Lógico, se ela estava todo esse tempo sem evacuar, imaginem o quanto que tinha dentro dela! E foi incrível, pois assim que ela fez tudo, a barriga desinchou, e voltou a ficar molinha, e ela, com pouco mais de um mês de vida, fez expressões que parecia estar aliviada e feliz!

Claro que depois disso, no dia seguinte (isto foi a noite), liguei pro pediatra e levei ela no consultório dele. Ele me deu uma bronca (afinal, eu não havia percebido que ela estava todo esse tempo sem evacuar), e me mandou marcar consulta com uma gastropediatra, pois isto não é comum acontecer e precisava ser investigado!

Na primeira consulta com a gastropediatra, ela me disse que por muito pouco não aconteceu algo muito pior, que se não tivéssemos percebido que foi todo esse tempo, ela teria chegado a ponto de vomitar cocô, e aí a coisa ficaria infinitamente mais complicada. Quanto ao diagnóstico, ela suspeitou de megacólon congênito (que precisaria de cirurgia para resolver), problema de tireóide, fibrose cística, e APLV. O primeiro que ela queria descartar, era o tal do megacólon. Para isso fizemos um exame onde foi injetado contraste no intestino dela, e tiraram algumas imagens onde dava pra ver com detalhes o intestino grosso. Assim que ficou pronto, retornei a médica, e ufa, não era esse o problema. Assim sendo, a cirurgia foi descartada.

Sobraram então, outras 3 opções, APLV, problemas de tireóide e fibrose cística. O problema de tireóide foi descartado com um simples exame de sangue. Já a fibrose cística tive que fazer um exame chamado teste do suor, onde eles coletam suor do antebraço da criança, é um exame bem chatinho, mas foi o que mais me deixou aliviada ao saber que deu negativo, afinal, fibrose cística é uma doença muito triste.

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Exame: ela teve que ficar enrolada em tudo isso de roupa! Com os braços assim “embalados” com plástico, gase e esparadrapo, em uma sala com ar condicionada a 30graus e ainda um aquecedor em cima de nós! E tinha que mamar enquanto fazia o exame pra suar bastante.

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No meio de todos esses exames, e idas e vindas de consultas, a Laura fazia cocô só com ajuda de supositório, e a cada 3 dias. Porem, com o tempo, o glicerin não funcionava mais, e ela passou a ter que usar o Minilax. Assim fomos levando até chegar na hipótese final. Restou então a APLV, que precisava ser testada através da minha alimentação, já que eu estou amamentando exclusivamente com leite materno. Além claro, de todos os outros cuidados com produtos de higiene pessoal (dela e da minha família), maquiagem, contato com outras pessoas, e todos os cuidados que infelizmente, precisamos ter para que a criança melhore os sintomas!

Confesso que não foi nada fácil para mim, como amante de chocolate e especialmente de comer “besteiras” ter que entrar nesta dieta tão restrita. Nos primeiros 10 dias eu sentia muita fome o dia inteiro, e estava muito mal humorada, pois só comer frutas, verduras, carne e arroz não era algo que eu estava acostumada, e como no começo tinha medo de consumir algo que não pudesse, preferi cuidar exatamente como a médica orientou! Passei duas tardes ligando e mandando emails para todos os SAC das empresas que eu tinha produtos em casa, para ter certeza se tinha ou não proteína do leite ou traços, pois não queria fazer nenhuma besteira para não colocar toda a dieta a perder por um descuido meu! Passaram-se duas semanas e eu

já estava desanimada, achando que tudo isso estava sendo em vão, quando de repente ela começou a fazer cocô sozinha, sem ajuda de supositório, e todos os dias, foram 9 dias seguidos, que ela fez sozinha. Depois deu dois intervalos de 3 dias cada, e agora voltou a fazer normalmente o cocô sem precisar de auxílio. Agora estou mais tranqüila e segura quanto a alimentação e cuidados com a Laura, mas sempre que possível, busco novas receitas, ou produtos para poder variar um pouco mais na alimentação! E sempre que fico meio apavorada ou preocupada, compartilho minhas aflições com a Samanta (aliás, minha amiga, muito obrigada por me ouvir sempre e dividir sua experiência comigo). Se tem algo que eu aprendi com tudo isso, é que devemos nos ajudar para que as coisas fluam da forma mais positiva possível! Estou tendo apoio da minha família e de amigos aqui, e isso é mais do que gratificante. É claro que eu ainda sinto falta de vez em quando de comer umas porcarias, mas quando eu olho pra Laura e vejo o quanto ela está bem, linda, e fazendo cocô quase todos os dias, sem precisar de supositório, isso é mais do que gratificante, e me faz ver que tudo está valendo a pena! Desde que comecei a dieta, ela também não vomita mais, o que é ótimo, pois ela vomitava bastante! Agora ela está completando quase 5 meses, e tenho retorno na gastropediatra dia 02 de junho, até lá (e provavelmente por algum tempo ainda), seguiremos com as restrições alimentares e todos os outros cuidados, mas posso afirmar que a mudança na Laura foi muito grande, e isso me deixa imensamente feliz!

Como eu disse no início do texto, nunca havia lido alguém com APLV que tivesse ficado tanto tempo sem evacuar, porque geralmente se fala em diarréia e sangue nas fezes, mas a Laura não teve nada disso! Espero que este relato ajude outras mães que estejam passando por situações parecidas, e novamente, OBRIGADA Samanta, por me permitir compartilhar a nossa história! Com muita determinação e foco é possível sim continuar amamentando a criança com APLV, mas realmente, não é fácil! Sempre que vou na casa de alguém, tenho que ser chata e ficar perguntando com detalhes o que, e como a pessoa preparou na comida, quais ingredientes usou, para ter certeza absoluta que eu posso comer, e se por acaso fico na dúvida, não como. Sempre tenho frutas comigo na bolsa, para caso de emergências..rsrs, e sei que no final, isso tudo isso valerá a pena!

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Substituindo o pão de queijo… Pãezinhos de batata baroa

Gente, essa receita tem toda semana aqui em casa! Uma delícia!

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http://gnt.globo.com/receitas/receitas/pao-de-mandioquinha-ou-batata-baroa-receita-da-bela-gil.htm

Ingredientes
200g de polvilho azedo
300g de polvillho doce
150ml de azeite de oliva
500g de mandioquinha (cozida e espremida)
1/3 de xícara de água
1 colher de chá de sal marinho
1 colher de sopa de orégano, alecrim, manjericão ou açafrão da terra (para ficar mais amarelinho)

Modo de preparo:
Misture o polvilho doce, o azedo, sal, ervas e óleo em uma tigela grande. Acrescente o purê de mandioquinha e, aos poucos, vá adicionando a água. Misture a massa até ficar homogênea. Faça os pães do tamanho e formato que desejar. Pré-aqueça o forno (10 minutos) a 180 C. Sem untar a forma, coloque os pães em uma assadeira e deixe no forno por 20 a 25 minutos, dependendo do forno. Se necessário, após estes 20 minutos, aumente um pouco o forno (por volta dos 205 C) para dourar um pouco, por cerca de 15 minutos.