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Sugestões para a Ceia de Natal de alérgicos (doença celíaca e aplv)

Artigo interessante sobre alérgicos e a Ceia de Natal, confira!

(…) O filho da boleira Hérica Martins, Eduardo, de cinco anos, teve suspeita de doença celíaca. Além disso, ele é alérgico a leite, ovo e corantes artificiais, o que a levou a ter atenção redobrada. “Paramos muitas vezes no hospital antes de descobrir o que ele tinha. As pessoas, de maneira geral, não entendem, acham que pode um dia só, um pouquinho só, mas para o alérgico não é assim. A própria família tem dificuldade em aceitar. O ovo tem que ser coberto na geladeira, senão ele tem reação”, conta Hérica.

Mesmo após a recente confirmação de que Eduardo não tem doença celíaca, a boleira preferiu abolir o glúten da alimentação da casa. “O Natal para ele é parecido com uma festa infantil. Eu faço um bolo bem gostoso, um brigadeiro de soja. Ele adora chocolate, brigadeiro e só provou aos três anos de idade – antes, tinha muito medo de dar qualquer coisa para ele”, admite a boleira, que faz coxinhas sem glúten para o filho. “Você tem que encarar como uma mudança alimentar mesmo, não é uma dieta dessas que você pode quebrar”, defende. O brigadeiro leva, ao invés do leite condensado tradicional, um especial feito à base de soja, vendido em lojas especializadas

Leia na íntegra em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/12/driblando-restricoes-alergicos-buscam-substitutos-para-ceia-de-natal.html?noAudience=true

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Desconfia de APLV?

Olá! Copio e colo um post muito interessante, cheque também o blog desta nutricionista, muito bom!

FONTE: http://nutricionistainfantil.blogspot.com.br/2013/09/desconfia-de-alergia-ao-leite-de-vaca.html

Seu filho apresenta um desses sintomas, ou vários deles: choro incessante, cólica, refluxo, diarréia, irritabilidade, vômitos, sono agitado, dificuldade em mamadas, insuficiente ganho de peso, sangue nas fezes, angiodema, manchas pelo corpo, eczema, dermatite atópica, chiado, prisão de ventre, disfagia, tosse, congestão, gases, colite, repetidas histórias de infecção de ouvido…
Vá ao pediatra. Converse com ele e tire suas dúvidas. Mas converse muito mesmo. Tem sintomas gastrointestinais (ligados aos trato digestivo)? Exemplo – sangue nas fezes? Procure um gastropediatra. Atenção. Aqui, fazer exame de rast, imunocap, Ige, pode não dar nenhum diagnóstico. Provavelmente vai dar negativo, e isso não significa que o seu filho realmente não ter alergia. Aqui você também pode fazer exames de sangue oculto nas fezes e pode dar positivo, ou negativo.
Tem sintomas de pele, como dermatite atópica? Vá a um pediatra alergista. Atenção, aqui você pode fazer os mesmos exames, mais o prick test e pode dar positivo, ou não. Os profissionais precisam fazer várias questões sobre sintomas, duração, quanto de alimento teve contato e se a criança tem sintoma logo após consumir o leite ou não.
E se os exames podem dar falso negativo, o que fazer?
O jeito pra você ter certeza (chamamos de padrão ouro no diagnóstico de alergia alimentar) é o teste de provocação oral. O teste é o seguinte: tirar ABSOLUTAMENTE TUDO de leite da mãe, quando amamenta, e da criança, se é amamentada ou não. Pra fazer um teste bem feito, pra não ter dúvidas, não pode furar a dieta. Lembre-se, é o teste diagnóstico. Se a mãe amamenta, vai tirar leite e traços de leite de sua dieta. Tirar cremes corporais e sabonetes com leite também é importante – lembre-se os bebês “lambem” as suas mães. Se a criança come, nada de leite ou traços de leite pra criança. Nessa hora, precisa sim, trocar mamadeira, esponja, panela que já tenha contato com o leite. Isso favorece o diagnóstico. Se a mãe não amamenta, precisa introduzir uma fórmula extensamente hidrolisada, ou uma fórmula de aminoácidos (o famoso Neocate). E tomar os mesmos cuidados citados acima com a criança
É aí que eu entro, a nutricionista…. pra indicar essa alimentação, alimentos sem leite, uma possível suplementação, pra tirar dúvidas. A ESPGAN recomenda que um nutricionista esteja envolvido nesse tramite. Procure um nutricionista que trabalhe com alergia alimentar e crianças… Aí, depois de 2 a 6 semanas – geralmente é o profissional de saúde que decide- tem que provocar. Como? Reintroduzindo o alimento na vida da criança. Se ele estava bem, e com a reintrodução, ele piora, é alérgico. Se não fez diferença, não é alérgico. E já dá pra saber se a criança é IgE mediada – o que significa, a grosso modo na parte prática, ter sintomas assim que entra em contato ou IgE não mediada, que tem sintomas depois de passar um tempo.. Mães, não fiquem com pena de fazer provocação.. essa parte do processo é importante… Em alguns casos, tem que fazer a provocação no hospital, isso é muito importante!
Simples assim? Simples nada, é bem complexo fazer tudo isso. Mas é necessário. Não dá pra falar.. ” eu acho que ele tem…” Tem que saber. E pra saber, tem que fazer teste de provocação. E tem que reintroduzir. Se não for assim, vai ter criança com alergia sem fazer restrição e vai ter criança sem alergia com um monte de restrição.
Confirmou diagnóstico, espere estabilizar, e veja, junto com o profissional da saúde, se seu filho é o tipo que reage ou não a traços. Proibir traços de leite nessa fase, é pessoal. Tem criança que reage, e criança que não reage. O seu filho é único, uma indicação única será feita pra ele. Tem criança que reage só ao passar no mercado na parte de laticíneos, tem criança que come algum alimento com traços, e fica bem. Os últimos consensos e documentos sobre alergia confirmam: pode fazer diferença sim, a quantidade de alérgeno, dependendo da criança.
O foco será, mas pra frente, introduzir esse alimento na vida da criança. Até lá, tem alguns passos importantes. Mas por enquanto, acho que esse guia pode te ajudar.
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Lista de produtos para alérgicos às proteínas do leite

Fonte: http://www.ericthuler.com/index.php?option=com_content&view=article&id=64%3Alista-de-produtos-para-alergicos-as-proteinas-do-leite&catid=1&lang=br

Esta lista traz algumas diferenças importantes, uma vez que alérgicos devem ter um controle rígido sobre os alimentos que irão ingerir. Ingredientes inofensivos aos intolerantes à lactose podem desencadear reações severas em pessoas alérgicas.

 
Dicas 
 
Fontes escondidas de produtos lácteos ou contaminação cruzada é como nos referimos a alimentos que contêm traços de leite ou derivados. Eles podem ter sido manipulados logo após o contato com produtos lácteos ou produzidos no mesmo local onde também são produzidos alimentos com leite. Por tanto, é importante verificar no rótulo de produtos a informação “Contém traços de leite”. Frios (presunto, mortadela e similares) fatiados em padarias são comumente cortados na mesma máquina onde são fatiados queijos, podendo provocar uma contaminação cruzada. Prefira produtos embalados diretamente do fabricante.
Evite produtos que não contenham rótulo com ingredientes (como produtos elaborados em padarias e confeitarias, por exemplo). Leia os rótulos sempre que comprar seus produtos. Os fabricantes podem alterar a composição de seus produtos a qualquer momento. Prepare mais alimentos em casa. Além de ser muito mais saudável, você poderá ter um controle maior dos ingredientes que farão parte da alimentação.
 
 

 

Ingredientes derivados de leite

Esses são os ingredientes que não podem ser consumidos. Esta lista deve fazer parte da sua rotina de compras de alimentos. Verifique sempre se os alimentos que você está comprando possuem alguns desses ingredientes em sua composição.

  • Lactoalbumina
  • Lactoglobulina
  • Fosfato de lactoalbumina
  • Lactoferrina
  • Lactulose
  • Caseína
  • Caseína Hidrolisada
  • Caseinato de cálcio
  • Caseinato de potássio
  • Caseinato de amônia
  • Caseinato de magnésio
  • Caseinato de sódio
  • Leite (integral, semi-desnatado, desnatado, em pó, condensado, evaporado)
  • Leitelho
  • Nata /creme de leite
  • Soro de leite
  • Soro de leite deslactosado/desmineralizado
  • Gordura de leite
  • Coalhada
  • Proteína de leite hidrolisada
  • Lactose

 

Ingredientes que podem indicar a presença de leite

  • Corante/saborizante caramelo
  • Sabor de açúcar mascavo
  • Chocolate
  • Saborizantes naturais ou artificiais
  • Sabor artificial de manteiga
  • Nougat

 

Ingredientes que NÃO contêm leite

 Apesar de seus nomes, os ingredientes abaixo listados podem ser consumidos por pessoas com alergia às proteínas do leite.

  • Lactato de cálcio
  • Lactato de sódio
  • Estearoil
  • Lactilato de Sódio
  • Estearoil
  • Lactilato de Cálcio
  • Cremor de Tártaro
  • Manteiga de cacau
  • Leite de coco

 

Produtos que contêm leite ou derivados Produtos que PODEM conter leite/derivados
  • Iogurte
  • Manteiga
  • Maionese industrialisada (pode conter leite em pó)
  • Margarina (pode conter leite em pó ou outro derivado de leite)
  • Biscoitos recheados
  • Creme para café (coffe-creamer)
  • Queijos
  • Kefir
  • Nata/creme de leite
  • Requeijão
  • Coalhada
  • Pudim/Manjar
  • Sorvete e alguns sorbets
  • Sopas instantâneas cremosas
  • Molhos cremosos para salada
  • Purê de batatas/aipim/batata soutê
  • Salgadinhos (batatinha frita e similares)
  • Empanados
  • Achocolatados (o Nescau, apesar de não conter leite
    ou derivados em sua composição, hoje já está sendo
    rotulado como “contém traços de leite”).
  • Cereais matinais
  • Barras de cereais
  • Tofu (pode conter caseína)
  • Molhos cremosos
  • Sopas prontas / instantâneas cremosas
  • Alguns pães
  • Atum /sardinha enlatada
  • Frios (presunto, mortadela, e similares)
  • Patês (pode conter caseína)
  • Salsichas (pode conter proteínas do leite)
  • Salames (pode conter proteínas do leite)
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Alergia ao leite de vaca – Departamento de Alergia e Imunologia da SBP

Fonte: http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=122&content=detalhe
1- A alergia à proteína do leite de vaca pode manifestar-se através de lesões na pele com coceira (urticária), diarréia, vômitos e menos freqüentemente por sintomas respiratórios como chiado no peito e espirros.
2- Em torno de 1 em cada 20 lactentes tem alergia ao leite de vaca, sendo que o risco desta doença aumenta em até 40% quando um familiar de primeiro grau (pai ou irmão) são alérgicos.
3- Grande parte dos casos de alergia ao leite de vaca ocorre no primeiro ano de vida, a tolerância a este alimento é muito variável, depende principalmente da herança genética.
4- É uma das poucas alergias onde pode ocorrer a remissão completa do quadro, e desta forma a maioria dos alérgicos ao leite adquirem tolerância a este alimento e seus derivados.
5- Qualquer alimento pode causar alergia, mas um grupo reduzido é responsável por 90% dessas reações nos primeiros anos de vida, entre estes o mais freqüente é o leite de vaca.
6- A alergia à proteína do leite de vaca não deve ser confundida com a intolerância ao açúcar presente no leite (lactose), porque são mecanismos bem diferentes. As manifestações da alergia ocorrem geralmente após introdução do leite de vaca, os sintomas na pele representam as principais manifestações, podendo estar associados sintomas gastrointestinais ou respiratórios. No caso da intolerância à lactose, ocorre uma diminuição intestinal da enzima que atua sobre o açúcar do leite (lactase), comum nos bebês com diarréia grave. Esta intolerância é transitória. Melhorando o quadro gastrointestinal, a quantidade da enzima volta ao normal e a criança volta a tolerar o leite.
7- Na alergia ao leite de vaca as manifestações ocorrem mesmo quando a ingestão é em quantidade mínima.
8- Para realizar o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca, a história relatada pelos pais é fundamental e orienta a realização de exames complementares que auxiliam no diagnóstico.
9- Na coleta de dados devemos ter informação sobre a lista de alimentos suspeitos, via de exposição (oral, inalatória), intervalo entre a exposição e o aparecimento dos sintomas, duração e especificação destes sintomas, resposta do paciente a tratamentos utilizados e reprodução do quadro alérgico sempre que houver ingestão ou inalação do alimento.
10- Os exames para investigar alergia ao leite de vaca por mecanismo que utiliza anticorpos IgE, podem ser realizados de duas formas. Os testes alérgicos realizados na pele verificam a sensibilização às várias proteínas do leite através da reação na pele do paciente. Os exames realizados retirando o sangue do paciente e verificando os anticorpos IgE específicos no laboratório têm como maior vantagem a segurança, pois os testes na pele podem levar a reações alérgicas, embora isto seja muito raro de ocorrer. As duas modalidades de testes são válidas, o pediatra especialista irá decidir qual deles é mais indicado para cada caso.
11- Alguns pacientes apresentam positividade nos exames, mas quando ingerem o alimento não apresentam reação alérgica. Portanto somente os resultados positivos dos exames não são suficientes para fazer o diagnóstico. O resultado negativo do teste, na grande parte dos casos, afasta a suspeita da alergia ao leite.
12- Os testes realizados em laboratório para determinar a sensibilização às proteínas do leite de vaca também não definem o diagnóstico. A presença isolada dos anticorpos IgE específicos, sem correlação com os sintomas, indica apenas sensibilização mas não podemos afirmar que o leite de vaca seja responsável pela reação alérgica.
13- O diagnóstico da alergia ao leite de vaca não pode ser realizado apenas com exames laboratoriais.
14- O único tratamento para alergia à proteína do leite de vaca é a restrição da ingestão do leite de vaca e seus derivados.
15- As crianças menores precisam um alimento adequado que substitua o leite de vaca e que ofereça quantidades adequadas de nutrientes nesta fase importante do desenvolvimento e o crescimento.
16- A proteína do leite de vaca e a de cabra tem muita semelhança, podendo ter 80% de proteínas similares. Portanto a grande maioria dos casos que é alérgico ao leite de vaca também será ao leite de cabra.
17- Nos primeiros seis meses de vida e quando ocorre inflamação intestinal não está recomendada a utilização de fórmulas a base de proteína de soja. Em torno de 30% dos alérgicos ao leite de vaca desenvolve alergia à soja.
18- Portanto o tratamento deve ser realizado com fórmulas hipoalergênicas (extensamente hidrolisadas). Nestas fórmulas, as proteínas do leite estão fracionadas em 90%, diminuindo as possibilidades de causar alergia. Nos casos mais graves necessitamos utilizar fórmulas não alergênicas (estas não contém proteínas intactas, mas somente aminoácidos), desta forma evitamos quaisquer reações alérgicas.
19- Orientações para os familiares devem incluir informação sobre os derivados do leite, leitura detalhada de rótulos dos produtos industrializados, ingredientes que podem conter leite de vaca (alfacaseína, betacaseína, caseinato, alfalactoalbumina, hidrolisados, betalactoglobulina, aroma de queijo, lactulose, lactose presente em medicamentos).
20- O aleitamento materno exclusivo, por pelo menos quatro meses, quando comparado às fórmulas habituais, diminui a incidência de alergia ao leite de vaca nos dois primeiros anos de vida. Não existem justificativas de que a dieta de restrição da mãe, na gestação e na amamentação, possa prevenir o surgimento de alergias alimentares. A restrição do leite materno somente será considerada se houver reações comprovadamente alérgicas no lactente que estiver sendo amamentado.

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Depoimento e Blog da Mamãe Mari

Fico imensamente feliz quando recebo comentários e emails sobre o blog. Semana passada recebi um email super carinhoso da Mari, que também tem uma filha com APLV. Obrigada querida, adorei o seu contato!

Copiei abaixo o depoimento postado no seu blog sobre a alergia, confiram lá: http://www.desafiomamae.com.br/

A descoberta da Alergia à Proteína do Leite de Vaca 

Como já citei aqui no Blog, a minha filha possui APLV. E, mesmo insistindo no assunto em conversas com as pessoas, muitas ainda oferecem para ela produtos com proteína do leite de vaca. Muitas vezes, quando falo sobre a alergia da minha filha, algumas ainda exclamam: “Ah, é verdade, ela tem intolerância à lactose!”… E, pacientemente, esclareço que ela não é apenas alérgica à lactose – açúcar do leite, mas que ela possui alergia a todas as proteínas do leite de vaca.
E assim, vamos levando a vida… Mas, confesso que às vezes sou tomada pelo desespero! Pela aflição de saber que a minha filha não pode comer tudo o que as outras pessoas estão comendo, que ela pode ter vontade de dividir o lanche do amigo na escola e é controlada pelos professores, que ela não pode comer tudo o que passa na televisão, que ela precisa perguntar se o que ela quer comer tem leite e que essa alergia não tem data marcada para acabar.
E é justamente esse desespero, que me faz pesquisar cada dia mais sobre o assunto, e ter paciência em esclarecer as dúvidas das pessoas. Pois, afinal de contas, as pessoas não são obrigadas a se inteirar do assunto, como eu.
E, respondendo a dúvida sobre como descobrimos que a minha filha tem APLV, conto agora como foi esta descoberta em etapas:
Com 1 mês:
A primeira reação alérgica evidente que a minha filha apresentou (citada brevemente no post Leite de Soja), foi quando ela tinha apenas 1 mês de vida.
Durante a consulta com o pediatra, o mesmo indicou que eu complementasse a amamentação dela com a fórmula infantil NAN. E, logo no início da introdução da fórmula, a minha filha acordou completamente empolada. Assim, corri para o pediatra, e como ela era muito nova para um teste de alergia, o mesmo supôs que ela teria intolerância à lactose, e indicou que trocássemos o NAN pela fórmula infantil especial à base de soja.
Com 3 meses:
Quando a minha filha completou 3 meses, introduzimos outros alimentos em sua dieta, incluindo aqueles que poderiam ter lactose ou proteína do leite. Na época, não fomos orientados a restringi-la de qualquer alimento.
Como a manifestação da sua alergia havia ocorrido na pele, desconhecíamos o fato de que ela poderia apresentar reações no sistema respiratório. Nesse período, a minha filha teve Broncopneumonia. Este primeiro problema respiratório poderia ter a alguma relação com a APLV? Não sabemos responder.
Com 1 ano:
O pediatra recomendou que efetivássemos a introdução da lactose através do leite de vaca assim que a minha filha completasse um ano de vida, e observássemos a reação do seu organismo. Contudo, mudamos o seu leite para o Ninho, e nada foi observado que evidenciasse a sua alergia.
Neste mesmo período, observei que ao oferecer o Sustagem Kids, a minha filha sempre apresentava náuseas e vômito, fazendo com que não mais oferecêssemos este complemento alimentar infantil para ela. Com certeza, esta também foi uma reação do seu organismo, mas não tínhamos conhecimento suficiente para identificarmos a alergia.
E, como meu marido eu temos rinite desde crianças, tratamos este problema que ela também vinha apresentando, como um fato isolado. Em nenhum momento relacionamos este problema também com a APLV.
Com 3 anos:
Foram realizados diversos tratamentos para a rinite alérgica, e para os problemas respiratórios que ela vinha apresentando. Inclusive, a matriculamos na natação para melhora do seu sistema respiratório.
Foi neste período que a minha filha apresentou a segunda – e principal – reação alérgica evidente. Em um final de semana de maio deste ano, percebi que a minha filha estava bastante quieta e sentindo sono mais que o normal. E percebi isso, pois ela foi dormir às 20h00 em um sábado, o que é bastante incomum na nossa rotina, pois normalmente ela é bastante agitada e dorme por volta das 23h00.
No domingo, a minha filha começou a tossir. E, como percebi que a tosse estava aumentando gradativamente, passamos a medicá-la com um xarope para a tosse que o pediatra dela indicou na última consulta. E depois de 2 dias e meio da administração do xarope, ela empolou novamente.
Corremos para o Pronto Socorro, e ela foi medicada para inibir a alergia. De acordo com a médica, ela apresentou alergia ao corante do xarope. Questionei sobre a tosse, e a médica informou que o remédio da alergia inibiria também a tosse.
No dia seguinte, feriado, estava esperando que a minha filha acordasse para medicá-la conforme orientação da médica. Mas, quando ela acordou e fui trocá-la, percebi que ela estava novamente com manchas vermelhas pelo corpo.
Corri novamente para o Pronto Socorro, e lá a médica nos informou que se eu já a tivesse medicado, ela não teria empolado novamente. E, desta vez, insisti muito quanto a tosse que a minha filha vinha apresentando. No mesmo Pronto Socorro foi tirado um raio-X do seu pulmão, e foi descoberta uma pneumonia silenciosa.
A minha filha ficou internada durante 6 dias para tratamento da pneumonia. E, entre os diversos exames que a minha filha fez no Hospital, em nenhum momento foi pedido um exame chamado teste RAST (teste de IgE específico que permite confirmar qual é o provável alérgeno responsável pelas manifestações alérgicas do paciente).
Sim, a pneumonia foi uma reação à sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca.
Durante a alta da minha filha, fomos orientados a usar a medicação receitada, e após o período de 40 dias, retornar com um médico pneumologista.
E assim foi feito, e no retorno com o pneumologista, foram pedidos diversos exames. E, entre eles, foi feito o teste RAST. E assim, foi diagnosticada a APLV.

 

Tratamento:

O tratamento indicado pelo pneumologista foi a dieta de exclusão do leite de vaca e o medicamento Singular Baby para tratamento das suas reações alérgicas (problemas no sintoma respiratório).
E agora, por indicação do pneumologista, iniciamos também um tratamento a base de vacina alergênica manipulada, com doses diárias. São duas doses da vacina, a primeira 15 minutos antes da primeira refeição do dia, e a outra, 15 minutos antes da última refeição do dia.
Assim, prosseguirei com o tratamento, e concentrarei todas as minhas forças em fazer com que a minha filha sinta o mínimo possível a sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca, até que ela seja abençoada com a cura desta alergia.
Um abraço,
Mari.
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Leite de arroz caseiro

O Leite de arroz é popular entre os vegetarianos e vegans, porque não contém produtos de origem animal ou subprodutos. O  Leite de arroz também é bom para pessoas que são intolerantes à lactose, apesar de não conter todos os nutrientes do leite de vaca. Mais informações no site abaixo.

http://www.i-legumes.com/beneficios-saude/leite-de-arroz-e-bom-para-voce/#sthash.6Sdqsbhm.dpuf

 

Receita retirada do grupo APLV e Alergia Alimentar no Facebook:

2 xícaras de arroz sem lavar + 2 litros de água

Colocar pra cozinhar o arroz nesta água e quando estiver bem cozido bater o arroz juntamente com a água no liquidificador. Em seguida coar. Caso seja necessário, adoçar com açúcar mascavo.

 leite-de-arroz

Fonte da imagem: http://www.semglutensemlactose.com/indice/leite-arroz-gluten-lactose/

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Indicação de Livro e Site

autismo_esperanca_pela_nutricao_big

 

Estou lendo este livro por indicação! Depois conto melhor sobre ele… por enquanto segue informações disponíveis na internet:

INCLUI RECEITAS DE ALIMENTOS COMPATÍVEIS COM AUTISTAS, CELÍACOS, ALÉRGICOS, INTOLERANTES E ADEPTOS A UMA DIETA SEM GLÚTEN E SEM LEITE.

Sobre a autora: Claudia criou um blog (http://dietasgsc.blogspot.com) em que disponibiliza receitas, informações e é um elo de ligação entre mães e familiares de pessoas com características especiais.

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Divulgação: Fazendo a Nossa Festa

Para todos os que querem personalizar sua festa acessem o site abaixo!

Sobre o site: Lá você encontra todos os Kits de personagens, fundos e temas variados, fotos de festas das nossas leitoras, ideias criativas e lindas para festinhas infantis, de jovens e adultos e muito mais! Todas as artes são gratuitas, sem fins lucrativos, e não comercializamos nem personalizamos nenhum produto!

O intuito não é substituir o trabalho de um designer profissional, mas tornar-se uma ferramenta 
para quem não tem condições de arcar com as despesas destes profissionais.

Sem título

Visite: http://fazendoaminhafesta.blogspot.com.br/